quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Bronquite


 Bronquite viral

Caracterizada por tosse, dor no peito, catarro branco e que pode se iniciar exatamente como os resfriados e gripes, durando alguns dias ou poucas semanas (por isso é uma bronquite aguda), e tende a evoluir para cura sem uso de antibióticos, pois o próprio sistema imunológico do indivíduo acaba eliminando os vírus causadores da inflamação;

Bronquite bacteriana 

Que geralmente surge como complicação de uma bronquite aguda viral, quando a sua duração é mais prolongada, e o catarro torna-se amarelado ou esverdeado, podendo ter febre, e só melhora com o uso de antibióticos, pois nesse caso há a presença de bactérias no revestimento brônquico causando e perpetuando a inflamação;

Bronquite alérgica

Que ao pé da letra significa a inflamação crônica dos brônquios de causa alérgica.

Postado por : Amanda Gonçalves

Rinite Alérgica



O que é Rinite?

 Rinite é uma inflamação das mucosas do nariz. Uma em cada 7 pessoas apresenta rinite alérgica, tanto adulto quanto criança. As rinites têm várias causas, desde resfriados, produtos químicos irritantes, até medicamentos e alergia. Os sintomas são muito parecidos entre todos os tipos de rinites e muita gente pensa que rinite alérgica é um resfriado que não passa nunca ou uma "sinusite" com dor de cabeça crônica.

Sintomas

• Tiver vários espirros em sucessão,
especialmente pela manhã;

• Seu nariz escorrer, e ficar obstruído;

• Você ficar irritado com coceira no nariz,
nos olhos e no céu da boca;

• Seu olfato estiver ruim;

• Você tiver dores de cabeça
juntamente com outros sintomas semelhantes a estes.

Tipos mais freqüentes

A rinite medicamentosa é muito freqüente, pois as pessoas usam medicamentos no nariz sem orientação médica, sem saber quais os riscos que estão correndo. Muitos medicamentos usados no nariz podem causar rinite, ao invés de curá-la.
A rinite alérgica é muito comum, especialmente em cidades grandes, onde o ambiente é poluído e a poeira doméstica é abundante, e em locais úmidos, com mofo.
A rinite vasomotora e a rinite causada por irritantes são também muito comuns em cidades grandes, devido ao grande número de poluentes e aos agentes irritantes na atmosfera.
Existe um tipo especial de rinite alérgica, que é causada por pólens, conhecida como "febre do feno", embora não seja causada pelo feno, e não cause febre. Ela ocorre apenas em determinadas épocas do ano, quando existe a polinização dasplantas. Esta forma de rinite alérgica é a mais comum nos estados do Brasil onde as estações do ano são bem definidas.
É contagiosa?

A rinite alérgica não é contagiosa, não passa de pessoa para pessoa com o convívio social ou íntimo. Os pais podem transmitir para os filhos através dos genes, das suas características familiares; por isso pais e filhos muitas vezes têm sintomas semelhantes.

Tem cura?

A rinite alérgica tem tratamento, mas não tem cura. Quem tem rinite alérgica pode viver sem sintomas, como qualquer um, quando a rinite for tratada corretamente.

O que piora?

Quanto mais se entrar em contato com as substâncias que causam alergia, piores são os sintomas. Os agentes irritantes da atmosfera poluída pioram muito os sintomas, assim
como substâncias químicas e produtos de limpeza. Fumaça de cigarro,
inseticida, tintas, combustíveis e até perfumes pioram a rinite alérgica.

Prevenção

A melhor maneira de tratar a rinite alérgica é a prevenção, com medidas para diminuir a presença de agentes alérgenos na sua casa. É preciso evitar sempre as substâncias que desencadeiam a crise de rinite.


• Evite a poeira doméstica e os ácaros;

• Evite agentes e substâncias irritantes.Para evitar a poeira doméstica:

• Retire tudo o que possa juntar poeira em sua casa;
• Tapetes, carpetes, cortinas grossas são locais para o alojamento de ácaros e poeira. Os pisos lisos são muito mais fáceis de limpar e não abrigam ácaros;

• Tapetes finos e pequenos, que possam ser lavados, são mais práticos. Cortinas leves, que possam ser lavadas, são as ideais;

• Passe sempre um pano úmido sobre os móveis e no chão — se possível, diariamente;

• Deixe os ambientes sempre abertos para arejá-los e para que o sol entre neles o maior tempo possível.

Postado por Amanda Gonçalves Tavares

Bronquite Crônica

O QUE É?

Esta doença é definida quando há presença de tosse com muco (catarro) na maioria dos dias do mês, em 3 meses do ano, por dois anos sucessivos, sem outra doença que explique a tosse. Quase todos os casos da doença ocorrem pelo efeito nocivo do fumo nos pulmões por vários anos, o que determina uma inflamação da mucosa dos brônquios (tubos que espalham o ar dentro dos pulmões). A bronquite crônica pode preceder ou acompanhar o enfisema. Ela afeta pessoas de todas as idades, mas, geralmente, aquelas com mais de 45 anos.

COMO SE DESENVOLVE?

A bronquite crônica surge, na maioria dos casos, após 20 a 30 anos de exposição das vias aéreas (brônquios) a irritantes como o fumo, poluição do ar e outras fontes.
Estes fazem com que ocorram modificações na mucosa dos brônquios. A mucosa é o revestimento interno destes tubos que dão passagem ao ar.
Na bronquite crônica , ocorre uma hipertrofia (aumento) nas glândulas que fazem o muco e uma inflamação nos bronquíolos (brônquios de diminuto diâmetro) que limita o fluxo de ar. Quando há uma piora na inflamação – como nas infecções dos brônquios por bactérias – a produção de muco aumenta consideravelmente.
Atualmente, usamos mais o termo doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) quando nos referimos à bronquite crônica e ao enfisema pulmonar, pois elas, geralmente, coexistem no mesmo doente e apresentam obstrução ao fluxo de ar.
Todas estas alterações determinam os sintomas e sinais da doença.

O QUE SE SENTE?

-
tosse;
-
expectoração de muco (catarro);
-
encurtamento da respiração (falta de ar);
-
febre pode ocorrer quando a pessoa com bronquite crônica estiver com uma infecção respiratória associada;
-
chiado no peito (sibilância) pode ocorrer nas exacerbações (crises) da doença;
-
cianose - coloração azulada da pele, mais comumente visualizada na face e nas mãos;
-
inchaço nos pés e nas pernas pode ocorrer pela piora nas condições de trabalho do coração, em decorrência de uma bronquite muito grave.
COMO O MÉDICO FAZ O DIAGNÓSTICO?

Os dados referidos pelo paciente são os mais importantes para o diagnóstico da doença.
O relato de tabagismo de longa data, associado à tosse crônica com produção de muco, torna o diagnóstico muito provável.
O exame físico também poderá ajudar.
Além disso, o médico poderá solicitar uma radiografia do tórax que costuma demonstrar alterações compatíveis com a bronquite crônica, além de excluir outras doenças.
Exames de sangue podem auxiliar no diagnóstico da doença, além de também poder indicar a sua gravidade. A espirometria também pode fazer isso. Ela mostrará como está a capacidade pulmonar e os fluxos de ar do indivíduo. Para se fazer este exame se realiza a seguinte manobra: com a boca conectada ao tubo do aparelho, o paciente enche totalmente os pulmões de ar e depois assopra vigorosamente até esvaziar os pulmões. É o exame mais importante, pois naquela pessoa que fuma há vários anos e não nota nenhuma alteração no seu dia-a-dia e possui uma radiografia normal (ou praticamente normal), a espirometria pode acusar uma diminuição no fluxo de ar. Com isso, pode-se evitar o surgimento de casos da doença, se o indivíduo abandonar o fumo quando ficar constatado no exame a perda de função pulmonar em curso.

COMO SE TRATA?

Uma medida importante para iniciar o tratamento é eliminar os irritantes, como o fumo ou poeiras tóxicas inaladas.
Parar de fumar para aquelas pessoas com uma bronquite crônica bem estabelecida, não fará com que a doença melhore, mas, certamente, ajudará a desacelerar sua progressão.
Alguns pacientes podem beneficiar-se com o tratamento com corticóides, que são medicamentos utilizados na tentativa de controlar a inflamação crônica dos brônquios e, assim, minimizar os sintomas da doença.
Outra classe de medicação importante são os broncodilatadores. Eles podem melhorar o fluxo de ar nesta doença, aliviando a falta de ar e a sibilância. Podem ser utilizados através de nebulizações, turbohaler (dispositivo semelhante às bombinhas que dispensa uma boa coordenação motora do usuário), nebulímetros, cápsulas para a inalação, comprimidos ou xaropes. Os nebulímetros são os sprays (bombinhas) e têm a vantagem de poderem ser utilizados tanto em casa quanto fora, além de apresentarem menor freqüência de efeitos indesejáveis. São também mais práticos, pois os pacientes podem carregá-los na bolsa ou no bolso.
A maioria das pessoas poderá se beneficiar com os exercícios da terapia de reabilitação, que fazem com que os pacientes sejam capazes de utilizar a sua energia mais eficientemente ou de uma forma em que haja menor gasto de oxigênio.
A oxigenoterapia (uso de oxigênio em casa), quando necessária, também poderá melhorar os sintomas dos doentes, além de aumentar a expectativa de vida.
Além disso, o grande número de antibióticos disponíveis ajudam muito nos casos de exacerbação da doença, quando resultam de uma infecção nos brônquios.

Prevenção

Entre 80% e 90% dos casos de bronquite crônica, resultam do tabagismo.
Assim, a principal medida preventiva é não fumar. O médico deverá oferecer ao seu paciente auxílio neste sentido, podendo ou não usar medicações auxiliares. A reposição de nicotina seja por gomas, adesivos ou outros recursos podem ser utilizados.
Há também a bupropiona, um medicamento que vem sendo utilizado com sucesso, que tem o efeito de diminuir os sintomas de abstinência ao fumo.
Na bronquite crônica, é importante a vacinação anual contra o vírus causador da gripe, uma vez que esta pode piorar a doença. Com este mesmo objetivo, está indicado também o uso da vacina contra o pneumococo, que é a principal bactéria causadora de infecções respiratórias, entre elas, a pneumonia. Deve ser feita uma única vez e, em casos isolados, poderá ser repetida depois de cinco anos.

Postado por Amanda Gonçalves Tavares.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Sinusite



Sinusite é a inflamação das mucosas dos seios da face, região do crânio formada por cavidades ósseas ao redor do nariz, maçãs do rosto e olhos.
Os seios da face dão ressonância à voz, aquecem o ar inspirado e diminuem o peso do crânio, o que facilita sua sustentação. São revestidos por uma mucosa semelhante à do nariz, rica em glândulas produtoras de muco e coberta por cílios dotados de movimentos vibráteis que conduzem o material estranho retido no muco para a parte posterior do nariz com a finalidade de eliminá-lo.
O fluxo da secreção mucosa dos seios da face é permanente e imperceptível. Alterações anatômicas, que impedem a drenagem da secreção, e processos infecciosos ou alérgicos, que provocam inflamação das mucosas e facilitam a instalação de germes oportunistas, são fatores que predispõem à sinusite.
Sintomas
As sinusites podem ser divididas em agudas e crônicas.
a) Sinusite aguda
Costuma ocorrer dor de cabeça na área do seio da face mais comprometido (seio frontal, maxilar, etmoidal e esfenoidal). A dor pode ser forte, em pontada, pulsátil ou sensação de pressão ou peso na cabeça. Na grande maioria dos casos, surge obstrução nasal com presença de secreção amarela ou esverdeada, sanguinolenta, que dificulta a respiração. Febre, cansaço, coriza, tosse, dores musculares e perda de apetite costumam estar presentes.
b) Sinusite crônica
Os sintomas são os mesmos, porém variam muito de intensidade. A dor nos seios da face e a febre podem estar ausentes. A tosse costuma ser o sintoma preponderante. É geralmente noturna e aumenta de intensidade quando a pessoa se deita porque a secreção escorre pela parte posterior das fossas nasais e irrita as vias aéreas disparando o mecanismo de tosse.
Acessos de tosse são particularmente frequentes pela manhã, ao levantar, e diminuem de intensidade, chegando mesmo a desaparecer, no decorrer do dia.
Recomendações
* O mais importante é diluir a secreção para que seja eliminada mais facilmente;
* Na vigência de gripes, resfriados e processos alérgicos que facilitem o aparecimento de sinusite, beba bastante líquido (pelo menos 2 litros de água por dia) e goteje de duas a três gotas de solução salina nas narinas, muitas vezes por dia. A solução salina pode ser preparada em casa.
* Inalações com solução salina, soro fisiológico ou vapor de água quente ajudam a eliminar as secreções;
* Evite o ar condicionado. Além de ressecar as mucosas e dificultar a drenagem de secreção, pode disseminar agentes infecciosos (especialmente fungos) que contaminam os seios da face;
* Procure um médico se os sintomas persistirem. O tratamento inadequado da sinusite pode torná-la crônica.
Postado Por Vitória Castilhejo.

Faringite



A faringite é uma inflamação da garganta (faringe) normalmente causada por um vírus, mas também comumente causada por bactérias.
A faringite pode ocorrer em infecções virais (p.ex., resfriado comum, gripe e mononucleose infecciosa) e em infecções bacterianas (p.ex., faringite estreptocócica) e por doenças sexu-almente transmissíveis (p.ex., blenorragia [gonorréia]).
Os sintomas, que incluem a dor de garganta e a dor à deglutição, são semelhantes tanto na faringite viral quanto na bacteriana. Em ambas, a membrana mucosa que reveste a faringe pode estar discreta ou intensamente inflamada e recoberta por uma membrana esbranquiçada ou uma secreção purulenta. A febre, o aumento dos linfonodos do pescoço e o aumento da contagem de leucócitos no sangue caracterizam tanto a faringite viral quanto a bacteriana, mas podem ser mais prondunciados na forma bacteriana.

TRATAMENTO

Os analgésicos comuns, as pastilhas para a garganta ou o gargarejo com água morna e sal podem aliviar o desconforto da garganta, mas a aspirina não deve ser utilizada em crianças e adolescentes com menos de 18 anos devido ao risco da síndrome de Reye. Os antibióticos não são úteis quando a infecção é viral, mas podem ser prescritos quando o médico suspeita fortemente que a infecção é de origem bacteriana.
Caso contrário, nenhum antibiótico é administrado até os exames laboratoriais confirmarem um diagnóstico de faringite bacteriana. Quando os exames indicam que a faringite é causada por uma infecção estreptocócica (faringite estreptocócica), o médico prescreve a penicilina, normalmente sob a forma de comprimidos, para erradicar a infecção e prevenir complicações como a moléstia reumática (febre reumática). Os indivíduos alérgicos à penicilina devem utilizar a eritromicina ou um outro antibiótico.

DOIS TIPOS DE FARINGITE

Faringite ViralFaringite Bacteriana
Usualmente, não há secreção purulenta na gargantaSecreção purulenta na garganta muito comum
Febre baixa ou ausência de febreFebre leve a moderada
Contagem de leucócitos normal ou discretamente elevadaContagem de leucócitos no sangue discreta a moderadamente elevada
Linfonodos normais ou discretamente aumentadosLinfonodos discretamente a moderadamente aumentados
Exame do swab da garganta negativoExame do swab da garganta positivo para a faringite estreptocócica
Ausência de crescimento de bactérias na cultura laboratorialCrescimento bacteriano na cultura laboratorial



QUADRO CLÍNICO

As faringites de origem viral predominam no outono e no inverno. Chamadas habitualmente de angina vermelha, começam com um quadro febril, mal-estar geral, ardor na garganta e dor ao engolir. Ao inspecionar a boca, observa-se sua parte posterior congestionada e de cor vermelha intensa.
Nas de origem bacteriana, o quadro começa subitamente com irritação na garganta, dor e dificuldade para engolir, febre de 38,5 a 39,5 graus centígrados, náuseas e vômitos, dores de cabeça e, em alguns casos, dor abdominal.
A observação da faringe mostra uma congestão acompanhada de uma secreção branco-cinzenta.
A febre desaparece em 3 a 5 dias, e os demais sintomas em uma semana.
Postado por : Vitória Castilhejo


Câncer de Pulmão

Câncer de pulmão ou cancro do pulmão é a expansão e transformação maligna do tecido pulmonar. É o tipo mais letal de câncer/cancro no mundo todo, responsável por 1,2 milhões de mortes anualmente. É causado principalmente pelo hábito de fumar cigarro, e afeta homens predominantemente, mas o número de câncer de pulmão em mulheres vem aumentando em decorrência do aumento do tabagismo. Entretanto, algumas pessoas que nunca fumaram sofrem de câncer de pulmão.

Causas As principais causas de câncer de pulmão incluem carcinógenos (como os presentes na fumaça do tabaco), radiação ionizante, Asbesto, infecção viral e material particulado. A exposição causa mudanças cumulativas no DNA do tecido que recobre os brônquios dos pulmões (oepitélio brônquico). Quanto mais o tecido é lesionado, maior a hipótese de desenvolvimento do câncer. Para piorar as substâncias do cigarro diminuem as respostas imunes deixando o organismo todo ainda mais vulnerável a doenças. De forma semelhante ao cigarro, a fumaça da maconha causa danos aos pulmões. Por possuir o dobro de hidrocarbonetos poliaromáticos e por geralmente envolver tragadas mais longas e profundas, o usuário de maconha fumada terminam com cinco vezes mais monóxido de carbono na corrente sanguínea do que os tabagistas. Como é fumada sem filtro, os danos causados aos pulmões equivalem ao dano causado por cerca de 20 cigarros.
Quem não fuma mas convive com pessoas fumantes também corre o risco de desenvolver cânceres.

Tabagismo
A incidência do câncer de pulmão está altamente correlacionada com o tabagismo. O tabagismo, especialmente o de cigarros, é de longe o maior fator contribuinte para o câncer de pulmão. Nos países desenvolvidos, quase 90% das mortes por câncer de pulmão são causadas pelo tabagismo. 1,4% das vítimas nunca fumaram, mas a maioria conviviam frequentemente com fumantes (geralmente em casa ou no trabalho), felizmente pessoas que nunca fumaram tem melhores respostas ao tratamento e maior taxa de sobrevivência.
Mulheres fumantes que fazem terapia hormonal tem um risco 60% maior de desenvolver câncer de pulmão do que as que não fazem. Além disso, também tem um risco aumentado para câncer de mama.





Sinais e Sintomas
Os sintomas que sugerem o câncer de pulmão incluem:
* Falta de ar.
* Tosse seguida de sangue. * Tosse crônica.
* Chiado no peito.
* Dor no peito ou no abdômen.
* Dor na coluna vertebral (região dorsal). * Perda de peso, fadiga e perda de apetite.


Tuberculose

A tuberculose é considerada uma doença socialmente determinada, pois sua ocorrência está diretamente associada à forma como se organizam os processos de produção e de reprodução social, assim como à implementação de políticas de controle da doença. Os processos de produção e reprodução estão diretamente relacionados ao modo de viver e trabalhar do indivíduo.

A Doença
A tuberculose se dissemina através de aerossóis no ar que são expelidas quando pessoas com tuberculose infecciosa tossem, espirram, falam ou cantam. Contactos próximos (pessoas que tem contato freqüente) têm alto risco de se infectarem. A transmissão ocorre somente a partir de pessoas com tuberculose infecciosa activa (e não de quem tem a doença latente). A probabilidade da transmissão depende do grau de infecção da pessoa com tuberculose e da quantidade expelida, forma e duração da exposição ao bacilo, e a virulência.
A cadeia de transmissão pode ser interrompida isolando-se pacientes com a doença ativa e iniciando-se uma terapia anti-tuberculose eficaz.

Tratamento
Pessoas com infecção de Tuberculose (classes 2 ou 4), mas que não têm a doença (como nas classes 3 ou 5), não espalham a infecção para outras pessoas. A infecção por Tuberculose numa pessoa que não tem a doença não é considerada um caso de Tuberculose e normalmente é relatada como uma infecção latente de Tuberculose. Esta distinção é importante porque as opções de tratamento são diferentes para quem tem a infecção latente e para quem tem a doença ativa.

Tratamento de infecção latente de tuberculose
O tratamento da infecção latente é essencial para o controle e eliminação da TB, pela redução do risco de a infecção vir a tornar-se doença ativa. Uma avaliação para descartar TB ativa é necessária antes que um tratamento para tuberculose latente seja iniciado.
Candidatos ao tratamento de tuberculose latente são aqueles grupos de muito alto risco, com reação positiva à tuberculina de 5 mm ou mais, assim como aqueles grupos de alto risco com reações cutâneas de 10 mm ou mais.

Prevenção A imunização com vacina BCG dá entre 50% a 80% de resistência à doença. Em áreas tropicais onde a incidência de mycobactérias atípicas é elevada (a exposição a algumas "mycobacterias" não transmissoras de tuberculose dá alguma proteção contra a TB), a eficácia da BCG é bem menor. No Reino Unido adolescentes de 15 anos são normalmente vacinados durante o período escolar.

Postado por : Bruno Wilker

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Enfisema Pulmonar

ENFISEMA PULMONAR



O QUE É?

Enfisema é uma doença pulmonar obstrutiva crônica, ou seja ela é uma doença progressiva e irreversível que acomete os pulmões e tem como as principais características a destruição dos seus alvéolos, onde ocorre a troca gasosa do oxigênio pelo dióxido de carbono, e a destruição dos capilares que nutrem os alvéolos. O que acontece é que os tecidos dos pulmões são gradualmente destruídos, tornando-se muito distendidos.

COMO SE DESENVOLVE?

Milhares de pessoas têm enfisema, e fumar cigarro é a sua causa principal, Acredita-se que a exposição á poluição atmosférica e inalação de fumaça de cigarro e detritos no trabalho sejam fatores que contribuem para o enfisema pulmonar.

QUAIS OS SINTOMAS?

O principal sintoma do enfisema é a falta de fôlego, a sensação de não estar inalando ar suficiente, mas a medida que a  doença progride, esse sintoma pode ficar presente o tempo todo. Tosse, respiração difícil, e produção crônica de muco são outros sintomas comuns. Assim que o enfisema avança, podem se observar deformidades nas unhas, decorrentes da hipóxia.

COMO SE PREVINE?

O enfisema é degenerativo e irreversível, embora possa haver uma pequena recuperação da função pulmonar. A medida mais importante para diminuir sua progressão é a interrupção do tabagismo por parte do paciente, e também a exposição da fumaça dos cigarros.

COMO SE TRATA?

Há varias opções de tratamento que podem ajudar pacientes com enfisema, porém o passo mais importante é parar de fumar. Ao parar de fumar quando as obstruções de fluxo de ar ainda são leves e moderadas retarda-se o desenvolvimento da falta de ar incapacitante. Pessoas com enfisema também devem evitar exposição a ambientes muito poluídos.
As opções de tratamentos incluem: Remédios broncodilatadores, anti-inflamatórios, corticosteróides,  terapia com oxigênio, cirurgia de redução de pulmões, transplante de pulmões (só em ultimo caso, por que o risco é muito grande) e programa de exercícios físicos.








Postado por: Vinicius de Souza Melo

Embolia Pulmonar

O QUE É?
A embolia pulmonar ocorre quando um coágulo ( trombo ), que está fixo numa veia do corpo, se desprende e vai pela circulação até o pulmão, onde fica obstruindo a passagem de sangue por uma artéria. A área do pulmão suprida por esta artéria poderá sofrer alterações com repercussões no organismo da pessoa, podendo causar sintomas. Às vezes, mais de um trombo pode se deslocar, acometendo mais de uma artéria.
COMO SE DESENVOLVE?

Existem algumas situações que facilitam o aparecimento de tromboses venosas, que causam as embolias pulmonares. A trombose é o surgimento de um trombo (coágulo de sangue) nas veias. Normalmente ocorre nas pernas, coxas ou quadris. Quando este trombo se desprende, vai para a circulação e acaba trancando numa artéria do pulmão, podendo ou não causar problemas. Se for pequeno, poderá até não causar sintomas, mas se for de razoável tamanho, poderá causar dano pulmonar ou, até mesmo, a morte imediata. Dentre algumas situações que colaboram para o aparecimento desta doença, estão: 

Fraturas ósseas com imobilização prolongada do paciente
Pacientes com câncer
Pessoas que passam muito tempo acamadas, sem atividade física
Cirurgias
Uso de anticoncepcionais com estrógeno
Varizes
Tabagismo


Obesidade

O QUE SE SENTE? 
 
Encurtamento da respiração ou falta de ar
Dor torácica
Tosse seca ou com sangue
Ansiedade
Febre baixa
Batimentos rápidos do coração
COMO SE TRATA?
Conforme a necessidade, o oxigênio poderá ser utilizado junto com medicações para dor. Para a embolia pulmonar causada por trombos das veias, são utilizados os anticoagulantes. A cirurgia é aconselhável em poucos casos.
COMO SE PREVINE?
Medicações anticoagulantes em doses preventivas podem ser utilizadas por aqueles pacientes que ficarão acamados por um longo período. Já as pessoas sem impedimentos, do ponto de vista médico, deverão exercitar as pernas através de caminhadas no cotidiano. Pessoas que quase não caminham tem mais chances de ter um tromboembolismo pulmonar. Os casos de embolia gasosa dos mergulhadores podem ser evitados se eles usarem os procedimentos adequados e não retornarem à superfície rapidamente.
O uso de drogas de abuso* nas veias deve ser evitado.





Postado por: Carolina Melo