A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que ataca o sistema respiratório, que resulta na redução ou até mesmo obstrução no fluxo de ar. Sua fisiopatologia está relacionada a interação entre fatores genéticos e ambienta] que se manifestam como crises de falta de ar devido ao edema da mucosa brônquica, a hiperprodução de muco nas vias aéreas e a contração da musculatura lisa das vias aéreas, com consequente diminuição de seu diâmetro (broncoespasmo).
As crises são caracterizadas por vários sintomas como: dispneia, tosse e sibilos, principalmente à noite. O estreitamento das vias aéreas é geralmente reversível porém, em pacientes com asma crônica, a inflamação pode determinar obstrução irreversível ao fluxo aéreo. As características patológicas incluem a presença de células inflamatórias nas vias aéreas, exsudação de plasma, edema, hipertrofia muscular, rolhas de muco e descamação do epitélio. O diagnóstico é principalmente clínico e o tratamento consta de medidas educativas, drogas que melhorem o fluxo aéreo na crise asmática e anti-inflamatórios, principalmente a base de corticóides.
De acordo com os padrões das crises e testes, a asma pode ser classificada em:
Asma intermitente; Asma persistente leve; Asma persistente moderada; Asma persistente grave.
Asma Intermitente:
§ sintomas menos de uma vez por semana;
§ crises de curta duração (leves);
§ sintomas noturnos esporádicos (não mais do que duas vezes ao mês);
§ provas de função pulmonar normal no período entre as crises.
Asma Persistente Leve:
§ presença de sintomas pelo menos uma vez por semana, porém, menos de uma vez ao dia;
§ presença de sintomas noturnos mais de duas vezes ao mês,porém, menos de uma vez por semana;
§ provas de função pulmonar normal no período entre as crises.
Asma Persistente Moderada:
§ sintomas diários;
§ as crises podem afetar as atividades diárias e o sono;
§ presença de sintomas noturnos pelo menos uma vez por semana;
§ provas de função pulmonar: pico do fluxo expiratório (PFE) ou volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF¹) >60% e < 80% do esperado.
Asma Persistente Grave:
§ sintomas diários;
§ crises frequentes;
§ sintomas noturnos frequentes;
§ provas de função pulmonar: pico do fluxo expiratório (PFE) ou volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF¹) > 60% do esperad
Tratamento
Para se tratar a asma, a pessoa deve ter certos cuidados com o ambiente, principalmente na sua casa e no trabalho, além de usar medicações e manter consultas médicas regulares. Técnicas fisioterapêuticas se mostram bastante eficientes. Os medicamentos podem ser divididos em duas classes: de alívio e de manutenção
Formas de prevenção
Como prevenção de crises de asma, o asmático poderá usar os corticosteróides, os beta2-agonizas de longa duração e os antileucotrienos, além de ter um bom controle ambiental, evitando exposição aos catalisadores da crise asmática.
Não há como prevenir a existência da doença, mas sim as suas exacerbações e seus sintomas diários.
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